Profissionais de educação física e Personal trainers passam anos estudando e lendo artigos sobre novos programas de treinamento e novos exercícios para o ganho de massa muscular. Porém, graças à complexidade fisiológica dos músculos, poucos profissionais estão realmente bem informados de como eles crescem, devido ao aumento progressivo da carga dos exercícios.
Na verdade, o músculo é o tecido mais ajustável do corpo humano e a hipertrofia muscular (aumento de tamanho do músculo) é um assunto muito pesquisado e com uma grande área de pesquisa.
Hoje vamos explicar como o corpo funciona durante o processo de reparação muscular. Se você não sabe bem como funciona esse processo hoje iremos fornecer uma pequena atualização sobre algumas mudanças celulares, que levam ao ganho de massa muscular, conhecida como hipertrofia da célula satelital.
Como auxiliar a reparação muscular?
Quando você faz um treinamento muscular intenso, como um treinamento de resistência, as fibras musculares atuam sobre um estresse, o qual, é chamado de lesa muscular ou estresse muscular.
Essa ruptura das células musculares acaba ativando as células satélite, que estão localizadas no exterior das fibras musculares entre membrana plasmática (sarcolema) e a lâmina basal (membrana basal) das fibras musculares.
Resumidamente, um esforço biológico para substituir ou reparar o dano das fibras musculares começa pela fusão das fibras musculares e das células satelitais, levando muitas vezes à hipertrofia ou aumento da fibra muscular.
As células satélite têm somente um núcleo e podem replicam através de uma divisão. Quanto estas células se multiplicam, algumas delas continuam como organelas na fibra muscular, mas a maioria delas se diferencia e se estabelece com as fibras musculares, para criar o processo de formação de novas proteínas musculares (também chamadas de miofibrilas) ou reparação muscular.
Assim, as miofibrilas dos músculos aumentam em quantidade e espessura e após a fusão com a fibra muscular, certas células satélite funcionam como fonte de novos núcleos para complementar as fibras musculares em crescimento.
Com a ajuda desses núcleos adicionais, as fibras musculares sintetizam mais proteínas e criam mais miofilamentos, conhecidos como miosina e actina nas células musculares esqueléticas.
É interessante saber que um grande número de células satélite estão associadas a fibras musculares, as quais, são de baixa contração quando comparadas às fibras musculares de alta contração existentes dentro do mesmo músculo, enquanto estas células passam periodicamente por uma manutenção celular graças à atividade física diária.
Fatores do ganho de massa muscular
Os fatores de crescimento do músculo são hormônios e compostos também sob a forma de hormônios que ativam as células satelitais a criarem os ganhos em tamanho de fibra muscular. Esses fatores afetam o crescimento muscular através da regularização da atividade da célula satelital.
O hormônio de crescimento das células é altamente autenticado pelo seu papel no ganho de massa muscular. Os exercícios de resistência estimulam a liberação do hormônio de crescimento da glândula pituitária anterior, sendo que esses níveis de liberação estão muito dependentes da intensidade dos exercícios físicos.
O hormônio do crescimento ajuda a estimular o metabolismo de gorduras para uso dessa energia no processo de crescimento do músculo. Dessa mesma forma, o hormônio do crescimento ativa a incorporação e absorção de aminoácidos em proteínas do músculo esquelético.
O processo de reparação muscular pode parecer complexo, mas no fundo o seu processo é bem fácil. Nesse artigo explicamos como seu corpo funciona no processo de reparação muscular. Deixe um comentário se você tiver dúvidas ou deixe suas sugestões sobre o assunto.