Descrita como um alimento funcional por conter substâncias com atividade antioxidante, a pimenta retarda a velocidade da oxidação, inibindo os radicais livres e prevenindo o surgimento de doenças.
Ela muitas vezes não é bem-vinda nos pratos dos brasileiros, pois dizem que sua ardência sobrepõe o sabor dos alimentos, ou ainda que arde a boca. Porém, poucos sabem a quantidade de benefícios que este alimento pode trazer para a saúde. É rica em vitaminas A, C e E, ácido fólico, potássio e zinco. Possui também piperina e capsaicina, princípios ativos que funcionam como analgésico natural.
Além disto, as pimentas são benéficas para o organismo porque possuem atividades antimicrobiana, anti-inflamatória, anticancerígena, melhoram a digestão, diminuem os níveis de colesterol e, por terem efeito termogênico, ajudam a emagrecer. A pimenta é capaz de aumentar o gasto calórico do organismo durante a digestão e o processo metabólico. A substância responsável por isto é a capsaicina, que aumenta a taxa metabólica em até 20%. Assim, o consumo de 6 gramas de pimenta queima cerca de 45 calorias.
Mas nem todos podem beneficiar-se disto. Os portadores de gastrite e de úlceras no estômago não devem comer a pimenta pois, por aumentar a quantidade de ácido gástrico no estômago, podem agravar sua doença.
O tempero, tem diversas variações e tipos – desde as mais fortes até as mais doces. A dica é utilizar a quantidade correta. Sem exageros, a pimenta transforma os alimento – ressalta o sabor de peixes, carnes e outros alimentos.
Atenção! Nem todas as pimentas trazem esta lista de vantagens. Para colher estes benefícios é preciso que a pimenta seja do gênero Capsicum. Conheça algumas das pimentas que fazem parte deste gênero:
Jalapeño, Pimenta-de-bode, Cumari-do-Pará, Dedo-de-moça, Murupi, Biquinho, Cambuci ou chapéu-de-frade, Malagueta.
Gostou da dica? Inclua este tempero na sua dieta e deixe os seus pratos mais saborosos e ainda mais nutritivos!