Um recente estudo inglês acaba de descobrir que os exercícios físicos são capazes de alterar a apetite. Logo, este foi feito exclusivamente para aqueles que vivem de restrições alimentares por causa dos quilinhos extras, mas não se importam em deixar as atividades físicas de lado. Manter uma prática esportiva aumenta a sensação de saciedade e melhor: ainda queima calorias. Quer jeito mais saudável de emagrecer?
Sabemos que qualquer exercício, sobretudo o aeróbico, ajuda a controlar o peso, mas alguns estudiosos decidiram estudar isso mais a fundo. O argumento conhecido, é que se por um lado mexer o corpo promove o gasto de calorias, por outro, essa queima de energia nos leva a ter uma fome de leão, pois o organismo busca repor tudo aquilo que foi consumido. Parece óbvio, mas está errado.
Isso anularia qualquer possibilidade de a ginástica ter efeito na redução de peso, analisa Denise Robertson, especialista em fisiologia da nutrição da Universidade Surrey, na Inglaterra. O resultado do estudo aponta que a atividade física é um dos mais importantes coadjuvantes do controle do peso no longo prazo já que muito além de queimar energia, ela aumenta a saciedade.
Para quem mantêm as atividades físicas com certa periodicidade, a notícia é ainda melhor: com o tempo, a sensação de saciedade tende a aumentar. Ademais, o organismo de quem se exercita com frequência demanda de uma quantidade extra de energia, que é suprida por reservas naturais do corpo, sem a necessidade de mais alimento. Sendo assim, a vontade de comer diminui e muito!
James Stubbs, especialista em prevenção de ganho de peso da organização britânica Slimming World, relativiza toda essa discussão e aposta mesmo no balanço de energia, mas, deixa a seguinte dica para o pessoal: quem não quer engordar deve estar atento no quanto come e no quanto gasta. Se você queima 500 calorias, mas ingere as mesmas 500 só conseguirá manter o peso. “O problema é que muita gente vai à academia e pensa que está consumindo muito mais energia do que de fato está. Daí o abuso, que põe tudo a perder.”
Fonte: Saúde/Abril